sexta-feira, 6 de maio de 2011

repteis

TIGRE DA AGUA



O Tigre d'Água é um réptil da família dos Quelônios, animais de sangue frio que necessitam do sol para se aquecer, e vivem em regiões de lagos ou rios de águas lentas. Na natureza, pode ser visto sozinho ou em grandes grupos, mesmo fora do período de acasalamento, que acontece entre Abril e Julho. A desova estende-se de Agosto a Janeiro, e é a própria fêmea que constrói buracos na terra para depositar seus ovos.
Pode ser mantido sozinho ou em grupos de dois ou mais indivíduos, dependendo do tamanho de seu recinto (aqua-terrário).
O Tigre d'Água atrai as pessoas pela sua característica mista de viver nadando dentro de um aquário com plataforma e passar instantes fora da água ou se apoiando em alguma coisa para se aquecer ao sol ou iluminação artificial. As crianças se fascinam, pois podem alimentá-lo, assim como manuseá-lo com boa tolerância.
Deve ser mantido em aquários ou tanques com água. É importante promover-lhe uma área seca, com rampa para que possa sair da água e se aquecer ao sol ou em lâmpadas aquecedoras específicas para répteis.
Como manter seu Tigre d'Água
São animais de fácil manutenção, mas necessitam de alguns cuidados especiais:
O primeiro passo é escolher um aquário que tenha uma parte seca, que pode ser construída com cascalho comum para aquários, em forma de rampa, chamado de aqua-terrário ou simplemente tartarugueira. Este animal alimenta-se na água, assim, deve haver água limpa para que possa beber, nadar e alimentar-se.
É importante prover para as tartarugas uma fonte de iluminação que emita raios ultravioletas, importantes para a metabolização do cálcio e estruturação de sua carapaça óssea. Se não puder colocá-la no sol, pela manhã com frequência, obtenha uma luminária fluorescente com lâmpada própria como as Repti Glo 5.0.
Evite pedras ou objetos pontiagudos que possam causar ferimentos.
Procure manter seu animal em água na temperatura entre 25º e 28º C (no caso das filhotes e até seus 3 ou 5 anos de vida, após isso já podem ser acostumadas a um ambiente não climatizado, a partir da Primavera). Para isso você pode utilizar um termômetro de fitaLCD (que fica colado pelo lado de fora e não quebra) e um termostato com aquecedor.
É fundamental que a água esteja sempre limpa. Por isso, recomendamos o uso dos filtros internos Whisper In-tank da Tetra ou os Elite Filter da Hagen (modelos externos também podem ser utilizados, porém seu aqua-terrário precisa ter um recorte no vidro lateral para que o filtro fique numa posição correta, mais próximo do nível de água), cujos tamanhos são adequados para uma capacidade de filtragem de água entre 10 e 150 litros. Entre em contato para saber o tamanho ideal para seu aquário. É importante trocar o refil dos filtros In-tank a cada 15 dias, para manter a água limpa, pois o refil retém partículas de sujeira e retira da água a matéria orgânica, que causa mal cheiro.
Além de um bom filtro, é fundamental uma alimentação de boa qualidade e na quantidade certa. Existem muitas marcas de rações no mercado, com diferentes níveis de qualidade.
As tartarugas provindas de nossa loja são alimentadas desde sua fase de desenvolvimento e quarentena com a o ração Tetra ReptoMin, pois possui ingredientes da mais alta qualidade que suprem todas as necessidades nutricionais exigidas pelas tartarugas aquáticas na fase inicial de seu crescimento.
Com sua alta digestibilidade há maior absorção dos nutrientes, evitando desperdícios, o que manterá a água limpa por mais tempo. A dieta inicial da tartaruga deve ser ReptoMin, mas na fase juvenil e adulta recomenda-se a complementação com um alimento desenvolvido especialmente para esta fase: Tetra ReptoMin Select-a-Food, pois trata-se de um alimento que possui quatro câmaras: duas com a ração diária ReptoMin, uma comGammarus (baby shrimp) e outra com Krill (ocean plankton).
Recomendamos começar com 3 a 5 bastões para cada tartaruguinha por dia, entre duas ou três vezes por semana.
Aumente a quantidade de alimento à medida que a tartaruga cresce. Alimente-a na água e não deixe sobrar ração. É importante colocar sua tartaruga exposta ao sol, o que ajuda na absorção do cálcio, garantindo um perfeito desenvolvimento dos ossos e do casco. Evite horários de sol mais forte e sempre deixe uma opção de sombra. Calor ou frio intensos podem causar a morte dos filhotes.
Evite manuseá-las em demasia, o que gera estresse. Acompanhe de perto o contato de crianças pequenas com o animal, pois estas podem apertá-las ou deixá-las cair, o que pode causar ferimentos ou danos no casco.
Como vimos, a qualidade da água é importante, pois as tartarugas alimentam-se na água e bebem da mesma. Por isso, recomenda-se uma troca parcial de água a cada 15 dias, em 50% do total para mantê-la com qualidade e remover o excesso de detritos que o filtro possa eventualmente não remover.
Quando for adicionar nova água, use sempre Tetra AquaSafe, para remover especialmente o cloro, que pode causar danos à pele, olhos e casco das tartarugas, bem como causar problemas intestinais.
Tartarugas são animais limpos, mesmo assim, devemos lavar bem as mãos após manuseá-las ou cuidar de seus aquários. Para prevenir problemas de saúde nas pessoas e nas tartarugas, recomendamos o uso de Tetra ReptoGuard. A Tetra desenvolveu este produto que dissolve-se lentamente na água, liberando elementos que previnem o desenvolvimento de bactérias nocivas.
ReptoGuard é um bloco branco em formato de tartaruga, que previne principalmente aSalmonela. Jogue um bloco na água, sua proteção dura de 30 a 45 dias.
Outro produto que pode lhe ajudar muito a manter mais limpa a água de sua tartaruga é um biodegradador chamado Turtle Clean, que dissolve os detritos facilitando a filtragem da água por um filtro existente na tartarugueira.
Seu animal ficará adulto com o passar do tempo e muito maior (pode chegar a 25 ou 30cm de comprimento). Então cuide para você ter espaço disponível no futuro.
Quanto à espécie invasora:
Tartarugas da espécie Trachemys scripta elegans, ou Tigre d'Água americano são ou foram comercializadas ilegalmente em nosso país, trazendo sérios danos à nossa fauna e quando soltas na natureza competem por território e alimento com espécies locais, disseminando doenças e gerando híbridos através do cruzamento entre espécies.
Trachemys dorbignyi
(Tigre d'Água Nacional)
Trachemys scripta elegans
(Tigre d'Água Importada)
A principal característica da tartaruga americana (ilegal) são suas “orelhas vermelhas”, ou seja, atrás dos olhos notam-se claramente duas manchas vermelhas, enquanto na espécie nacional as manchas são amarelas. Além disso, como podemos notar nas fotos abaixo, os desenhos no casco são diferenciados e a tartaruga nacional possui cores mais intensas.
Trachemys dorbignyi
(Tigre d'Água Nacional)
Trachemys scripta elegans
(Tigre d'Água Importada)
ILEGAL
Legislação
A pessoa física que intencione comprar animais da fauna silvestre brasileira de criadouro comercial ou comerciante registrado no IBAMA, com objetivo de mantê-los como animais de estimação não necessita registro junto ao IBAMA, conforme previsto no art. 13 da Portaria n. 117/97.  
As tartarugas Tigre d'Água comercializadas pela Aquabetta (nosso registro no IBAMA é de n. 470.528), são legalizadas e adquiridas de criadouro registrado no IBAMA sob n. 268.286,Fazenda Reserva Romanetto.
JAMAIS SOLTE SEU ANIMAL NA NATUREZA. Denuncie a ilegalidade e contribua com a fauna brasileira!

COBRAS DOMESTICAS


Existem perto de 3 mil espécies de cobras que variam não só em tamanho, desde os 10 cm aos 9 m, como também em cor, padrão, forma, etc. Entre as cobras legais em Portugal, os colubrídeos são sem dúvida os mais indicados para manter em cativeiro.

O Top 5 das melhores cobras de estimação foi feito a pensar na docilidade do animal, facilidade de alojamento, aceitação de ratos previamento mortos, comprimento e disponibilidade no mercado.

1 – Cobra do Milho (Elaphe Guttata)


A Cobra do Milho é uma das melhores espécies de cobras para iniciantes. É uma cobra dócil que tolera o manuseamento, evitando atacar. É bastante resistente em cativeiro, sobretudo no que diz respeito às exigências de temperatura e humidade. São fáceis de alojar, pois não necessitam de decoração especial, para além dos aparelhos básicos que todos os répteis necessitam e que dizem respeito à iluminação, temperatura, humidade, etc.

Geralmente aceitam sem grande dificuldade ratos previamente mortos, embora alguns exemplares necessitem de algumas tentativas para a primeira refeição. Contudo, a maioria destas cobras aceita desde logo esta dieta. Ou seja, desde que a cobra se alimente convenientemente no criador, em princípio não haverá grande problema em retomar a dieta já na terrário do novo dono.

Devido à grande disponibilidade destas cobras no mercado, a Cobra do Milho é uma das espécies mais acessíveis. Existe em tantas cores e padrões ao ponto de ser até difícil identificar a espécie. Perante tanta variedade, o complicado é escolher.

Desvantagens

O maior perigo com estas cobras são as fugas, uma vez que são capazes de encontrar os mais pequenos buracos para escapar.

A Cobra do Milho pode ficar com um tamanho considerável, 180 cm no máximo, mas a maioria dos exemplares ronda os 120 cm.


2 – Cobra Real Californiana (Lampropeltis Getula Californiae)


As principais diferenças entre a Cobra do Milho e a Cobra Real Californiana são: o temperamento, a aceitação de ratos previamente mortos e o comprimento.

No geral, a Cobra Real Californiana é bastante dócil e permite o manuseio, embora a Cobra do Milho pareça ser mais tolerante.

No mundo dos répteis é aceite que a Cobra Real Californiana rejeita mais facilmente os ratos previamente mortos do que a Cobra do Milho. Esta diferença baseia-se no facto de que a Cobra Real Californiana no seu ambiente natural se alimentar de tudo um pouco: lagartos, cobras, roedores, etc. Mas a aceitação de ratos previamente mortos parece depender mais dos indivíduos do que propriamente da espécie. Aliás, assim que a Cobra Real Californiana se habitua à dieta de ratos, ela ataca com voracidade a presa. Por esta razão é aconselhável alimentar a cobra fora do terrário, para que o animal não confunda a mão do dono com uma presa.

A Cobra Real Californiana é também mais pequena do que a Cobra do Milho. Apesar de poder chegar aos 150 cm, a maioria dos exemplares em cativeiro fica-se pelos 110 cm. Esta diferença não se repercute no espaço necessitado para o alojamento do animal, uma vez que a Cobra Real Californiana parece fazer um maior rebuliço no terrário. Assim, o terrário de uma Cobra Real Californiana deve ser equivalente ao de uma Cobra do Milho um pouco maior, para que o terrário permanece “em ordem” durante mais tempo.

Resistente, a Cobra Real Californiana não difere muito em termos de dificuldade de manutenção em relação à Cobra do Milho: não necessita de níveis elevados de humidade, é bastante resistente às variações de temperatura e vive bem com uma decoração básica. Apesar de preferir um substrato onde se possa enterrar para não se sentir ameaçada, a Cobra Real Californiana deve ser mantida num ambiente o mais higiénico possível. Isto porque esta cobra é particularmente susceptível ao desenvolvimento de dermatites. Todas as cobras podem desenvolver este problema se forem mantidas em contacto com fezes ou alimentos apodrecidos, mas a Cobra Real Californiana parece ser mais frágil neste sentido.

Tem tantas cores e padrões como a Cobra do Milho, se não mais, embora seja, regra geral, mais cara. As colorações mais comuns não são difíceis de encontrar no mercado e são também bastante acessíveis.

Desvantagem

Tal como a Cobra do Milho, a Cobra Real Californiana escapa do terrário por qualquer buraco que encontre.

3 – Cobra Real Mexicana (Lampropeltis mexicana)


A Cobra Real Mexicana é muito tímida, ou seja, gosta de se esconder no terrário e é menos dada à interacção com o dono. Contudo, a tendência para morder ainda é baixa.

Apesar de poderem ser mantidas de forma fácil com uma dieta de ratos previamente mortos, os juvenis desta espécies são algo resistentes a iniciar este tipo de dieta.

O tamanho que atinge, entre 60 e 90 cm, é uma vantagem em relação às espécies maiores, por necessitar de menos espaço. Contudo, em termos de alojamento tem exigências específicas, como a necessidade de uma substrato onde se consiga enterrar. Torna-se assim mais difícil e mais cara a manutenção, quando comparado com o substrato de papel de cozinha que pode ser usado tanto na Cobra do Milho como na Cobra Real Californiana. Esta necessidade pode contudo ser contornada se lhe forem oferecidos vários abrigos e rochas.

Em estado selvagem, a dieta desta cobra contém uma elevada percentagem de lagartos, mas é possível  habituá-la a ratos previamente mortos com alguma paciência.

Esta cobra começou por ser bastante cara e difícil de obter devido às leis de protecção de espécies autóctones adoptadas pelo México. Ao longo do tempo, a Cobra Real Mexicana passou a ser mais comum e mais acessível.

Desvantagem

Tal como as suas parentes escapa facilmente do terrário caso haja descuido por parte do dono.

4 – Cobra Falsa Coral – (Lampropeltis triangulum)


Existem dezenas de subespécies da Cobra Falsa Coral, que podem variar desde os 35 aos 175 cm, mas nem todas são animais de estimação fáceis. As subespécies mais comuns no mercado são provavelmente a das Honduras (hondurensis) e as do México (campbelli, nelsoni e sinaloae). De todas, talvez a mais popular e mais calma seja a hondurensis.

A Cobra Falsa Coral das Honduras é uma das maiores do grupo, medindo entre 90 e 120 cm em cativeiro. Entre as mais pequenas, está a Escarlate, Lampropeltis triangulum elapsoides, mas esta é bastante mais nervosa e aguerrida. No geral, todas as subespécies são ariscas, especialmente enquanto jovens, mas tendem a acalmar com a idade. Não atacam prontamente, mas são mais reactivas que as espécies anteriores. O dono deve ser paciente no que diz respeito ao manuseio da cobra.

Estas cobras são sobretudo activas durante a noite, o que pode querer dizer que muitas vezes têm os horários contrários aos do dono. Gostam também de se enterrar no substrato, o que exige maiores cuidados na limpeza, do que a utilização de substrato de papel de cozinha que é facilmente substituído.

Em cativeiro reproduzem-se com alguma facilidade, sendo por isso comuns no mercado, mas os exemplares com cores mais vivas atingem ainda um preço considerável.

Desvantagem

Por ser mais tímida, a Cobra Falsa Coral por vezes liberta o líquido que tem na cloaca, fezes, urina e outro fluídos, no dono, quando se sente ameaçada. Esta capacidade é comum em várias cobras, incluindo na Cobra do Milho e Cobra Real Californiana ou Mexicana, mas sendo este um comportamento de defesa, geralmente ocorre nas cobras mais reservadas. Este hábito tende a desaparecer progressivamente com o estabelecimento de laços de confiança entre a cobra e o dono.

5 – Cobra de Casa Africana – (Lamprophis fuliginosus)


A Cobra de Casa Africana é um animal assustadiço enquanto pequeno, mas não é agressivo. Contudo, é das cobras com os dentes mais longos de todos os colubrídeos, o que faz com que uma dentada cause maior dor.

A sua timidez afecta até a sua alimentação. Muitas vezes tem de ser alimentada no escuro ou com uma luz vermelha para que se sinta segura. Enquanto jovens, costumam comer lagartos por isso costuma ser mais complicado habituá-las a uma dieta de ratos previamente mortos. Existe também o perigo de sobrealimentação já que há casos de cobras que morreram por se alimentarem de ratos demasiado grandes.

Esta cobra é naturalmente esguia e a sua maior vantagem é ser pequena, mede entre 40 e 100 cm. Entre as cobras mais pequenas, a Cobra de Casa Africana, é uma das menos reactivas.

Gostam também de se enterrar no substrato para se esconderem, podendo ser necessário optar por substratos que exigem uma maior manutenção.

Desvantagens

Tal como acontece com a Cobra Falsa Coral, a Cobra de Casa Africana também esvazia a cloaca para cima do dono quando se sente presa. Com o hábito de ser manuseada, este comportamento vai desaparecendo.


Estas são as características gerais das espécies apresentadas, ou seja, uma Cobra do Milho tende, como espécie, a ser de determinada forma, mas existem sempre excepções e os iniciantes devem contar com isso. Os iniciantes devem procurar informação detalhada sobre a espécie de cobra que pretendem e estabelecer um bom suporte de apoio: veterinário, criador e trocar experiências com donos mais experi


IGUANA 



Parece mas não é
A primeira impressão não é a que fica. A iguana é um
réptil de aparência, a princípio, assustadora e que lembra
os gigantescos animais jurássicos. Mas esta sensação logo desaparece e quando menos se espera esta exótica amiga de temperamento calmo e dócil pode se tornar uma boa companhia. Por ter facilidade de adaptação e integração com o homem, se tornou o primeiro réptil doméstico.


Seu tamanho pode chegar a dois metros, porém 2/3 correspondem à cauda. O corpo é forte, comprimido dos lados e os membros são bastante desenvolvidos com dedos compridos para facilitar a subida em árvores. Embaixo do tímpano, possui uma enorme escama arredondada, uma prega de pele na região gular e uma crista no alto da cabeça. A cor, em geral, é verde intenso nas iguanas jovens e ao envelhecer aparecem bandas escuras ao longo do corpo e da cauda.
De hábitos diurnos, a iguana se alimenta preferencialmente de insetos quando jovem e na fase adulta torna-se praticamente vegetariana consumindo brotos, queijo branco, alface, escarola, laranja, banana, cenouras raladas, flores de hibisco, ipê, pétalas de rosa, entre outras. A alimentação deve ser administrada duas vezes por dia. No inverno devido à baixa do metabolismo é possível o animal diminuir a quantidade de alimento ou até passar algum tempo sem comer nada. 
A iguana requer uma série de cuidados por se tratar de uma espécie delicada e de manutenção difícil. Como é um animal de grandes dimensões, o terrário deve ser amplo, alto e com excesso de troncos e galhos. Este réptil precisa se exercitar para não ficar obeso. Necessita também tomar banho de raios ultravioleta.
A iguana como todos os répteis é um animal de sangue frio, não tendo assim um método próprio para manter a temperatura de seu corpo. Na natureza o sol é sua principal fonte de calor, no cativeiro a temperatura do ambiente deve ser em torno dos 30º no período diurno e 23º no período noturno. Este controle pode ser feito com termômetro. Caso a temperatura não siga estes padrões, o animal ficará inerte podendo até hibernar e neste estado há uma baixa no metabolismo diminuindo ou até cessando suas funções fisiológicas que são mantidas com as reservas energéticas que foram acumuladas durante o período quente. Outro fator importante é a umidade do ar que deve girar em torno dos 70 a 80 %, pois a baixa umidade pode causar ressecamento da pele. 
Como qualquer outro animal o iguana requer uma higiene constante. Com um pano úmido é possível fazer a higienização do corpo, para evitar arranhões. Não se deve esquecer de cortar as unhas da iguana e evitar o contato com outros animais. As fezes e a urina também devem ser retiradas.
Mesmo sendo pacifica, a iguana quando se sente ameaçada revida com mordidas e chibatadas com o rabo.O macho como forma de mostrar que é dono daquele “pedaço”, levanta a cabeça deixando a mostra sua papada do pescoço.
Origem e história
A iguana vive no México e no Brasil Central, em florestas úmidas e na caatinga.No Brasil a criação em cativeiro é proibida, por se tratar de um animal silvestre. Houve a liberação da importação, mas foi logo vetada. Neste curto espaço de tempo muitas pessoas adquiriram uma iguana, e se viram em apuros com o passar dos anos ao notar que elas não paravam de crescer. A solução precipitada foi soltá-la em um lugar com densa vegetação, o que ocasionou o desequilibro na fauna e até a morte do animal, já que por ter vivido em cativeiro, se tornou presa fácil dos predadores nativos. 


CAMALEAO
Camaleão é o nome dado a todos os animais pertencentes à família Chamaeleonidae, uma das mais conhecidas famílias de lagartos. Há cerca de 80 espécies de camaleões, a maior parte delas na África, ao sul do Saara, estando também presentes em Portugal e em Espanha. Os camaleões distinguem-se de outros lagartos pela habilidade de algumas espécies em trocar de cor, por sua língua rápida e alongada, por seus olhos, que podem ser movidos independentemente um do outro, tendo alguns membros da família cauda preênsil. A família teve origem há mais de 100 milhões de anos, quando se separou da família Agamidae, de acordo com o registo fóssil.

Etimologia

O nome "Camaleão" significa "leão da terra", e é derivado das palavras gregas Chamai (na terra, no chão) e leon (leão).[1]

[editar]Características físicas

Os camaleões têm até 60 centímetros de comprimento, com uma língua muito grande para pegar suas presas, como mariposasmoscas e outros insetos (ou protáctil, não confundir com portátil), cauda preênsil e patas fortes.
Movimenta-se com lentidão para não ser notado antes do ataque. Para apanhar sua presa, utiliza a língua que tem uma ponta grudenta. Consegue, com grande velocidade, estender a língua quase um metro. Sua língua, de ponta pegajosa prende o inseto e este é comido. Estuda-se esse processo com o auxílio de câmeras de alta velocidade. Ele se alimenta principalmente de insetos, entre os quais estão o gafanhoto, a joaninha, o besouro, e muitos outros.
Os seus olhos podem ser movidos independentemente para qualquer direção, o que lhe confere aparência curiosa. Quando um camaleão vê uma presa, pode fixá-la com um olho e utilizar o outro para verificar se não há predadores nas redondezas. O encéfalo do camaleão recebe duas imagens separadas, que tem de associar. À medida que se aproxima da presa, o camaleão fixa nela ambos os olhos para poder fazer pontaria.
Os olhos são recobertos por uma pálpebra que deixa livre apenas uma pequena área circular no centro, que corresponde à íris e a pupila.
Sua pele possui bastante queratina, o que apresenta uma série de vantagens (em especial, a resistência). Mas essa característica faz com que o camaleão precise fazer a "muda" de pele durante seu crescimento (a pele antiga descama, dando lugar a outra), assim como fazem as serpentes e outros lagartos.

[editar]Distribuição e habitat

Quanto ao habitat, a maior parte dos camaleões vive na África e em Madagascar,[carece de fontes] embora algumas espécies também sejam encontradas em Portugal, em EspanhaSri LankaÍndia e até na Ásia Menor. Diferentes espécies habitam diferentes ambientes, como montanhas, florestas pluviais, savanas e às vezes desertos e estepes. Acredita-se que os indivíduos que vivem nos sectores mediterrânicos europeus derivem de exemplares introduzidos pelo homem em épocas remotas.
Os camaleões habitam, em sua maior parte, árvores. Mas também são achados em alguns arbustos, e algumas espécies vivem no chão, por baixo de folhas. Podem passar de uma árvore a outra graças à sua cauda preênsil e aos pés em forma de pinças.
Na Amazônia e no Região Nordeste do Brasil, o lagarto conhecido como iguana (Iguana iguana) é por vezes chamado de camaleão, embora pertença a uma família diferente (família Iguanidae). A espécie também é conhecida localmente como sinimbu. A iguana não sofre pressão de caça intensa, principalmente pela falta de tradição como alternativa alimentícia pelas comunidades rurais. No entanto, existem relatos de consumos de ovos por algumas comunidades ribeirinhas da Amazônia. Pratos feitos com o animal também são ocasionalmente preparados pelos nativos.
Também há casos menos frequentes de camaleões da família Chamaeleonidae na Amazônia, de origem indiana, e que foram introduzidos pelos portugueses. Esses animais se adaptaram com sucesso ao habitat amazônico.
Como não é uma espécie nativa, a legislação brasileira não proíbe a criação de camaleões como animais de estimação: são bichos dos mais populares entre os fãs de animais exóticos. Recentemente, o IBAMA proibiu a importação de camaleões.[carece de fontes] Mas não há restrição de criação de animais que já estejam no país, desde que estejam em criadouros adequados. Essa "permissão" naturalmente não vale para o "camaleão da Amazônia", que é nativo.
Os lagartos do gênero Anolis também são as vezes chamados de camaleões, devido à sua habilidade de mudar de cor, mas, assim como a iguana, eles não são camaleões verdadeiros, pois pertencem a outra família.

[editar]Comportamento

Todos os camaleões são animais diurnos. Seu período de maior atividade é a manhã, e o final do entardecer. Os camaleões não são caçadores ativos. Ao invés disso, preferem se sentar, ficando horas imóveis, esperando uma presa passar por eles. Se alimentam basicamente de artrópodes e de pequenos vertebrados. Em cativeiro, também comem frutas como mamãobanana, pequenos pedaços de maçã, mas essa dieta só é válida para animais adultos: filhotes são quase exclusivamente insectívoros.
Os camaleões vivem a maior parte de suas vidas solitariamente, e são bastante agressivos contra outros membros de sua mesma espécie, mesmo que sejam fêmeas. O hábito solitário só é abandonado na época de acasalamento, quando o macho desce das árvores à procura de fêmeas. Os camaleões mordem se forem provocados, mas a mordida não causa dores muito fortes.

[editar]Evolução e taxonomia

O fóssil mais antigo de camaleão conhecido (Chamaeleo caroliquarti) foi datado com tendo cerca de 26 milhões de anos,[2] mas a origem da família é provavelmente bastante anterior, uma vez que vestígios fósseis sugerem que o ancestral comum mais recente com a família mais próxima, Agamidae, existiu há mais de 100 milhões de anos.[3]

[editar]Alegada mudança de cor

Camaleão listrado.
A mudança de cor tem um papel importante na comunicação durante lutas entre camaleões: as cores indicam se o oponente está assustado ou furioso. Acidentalmente, a mudança de cor pode ajudar na camuflagem do animal, embora esta não seja uma ocorrência frequente, e sim ocasional.
Os camaleões possuem células especializadas em duas camadas sob a sua pele externa transparente. As células na camada superior, chamadas decromatóforas, contém pigmentos amarelos e vermelhos. Abaixo das células cromatóforas há outra camada e células: as guanóforas, que contém uma substância cristalina e incolor (a guanina). Os guanóforos refletem, entre outras, a cor azul da luz incidente. Se a camada superior de cromatóforas for amarela, a luz refletida se torna verde (azul + amarelo). Uma camada de pigmento escuro (melanina) contendo melanóforos está situada ainda mais profundamente, abaixo das guanóforas refletoras de luz azul e branca. Estes melanóforos influenciam o brilho e a claridade da luz refletida. Todas essas diferentes células pigmentares podem relocar seus pigmentos, influenciando assim a cor da luz que é refletida.

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